quinta-feira, 21 de julho de 2011

Encontrei o Amor

Outro dia eu caminhava por um parque pequenininho, verde, florido e simples, ao longe do parque avisto um sentimento meio escondido, tentando não chamar a atenção. Caminhei até ele lentamente com um sorriso lindo estampado e o perguntei:
- O que houve meu amigo? Quem és tu?
- Eu sou o amor. - respondeu ele de cabeça baixa.

Quase pulei de alegria, finalmente eu havia encontrado o Amor, o verdadeiro, na minha frente! Fiquei eufórico quase saí correndo gritando para todos e ele notou a minha felicidade.
- Por que tamanha felicidade? - Perguntou o Amor de forma discreta.
- Eu encontrei o AMOR! Finalmente, o AMOR!

Então ele deu um sorriso frio de canto de boca, mal e mal mostrou os dentes e disse:
- Eu costumava ser o amor, costumava não, ainda sou. Mas as pessoas me esqueceram, esqueceram o que eu realmente sou, esqueceram o verdadeiro significado meu, então hoje vivo aos cantos, escondido aos prantos, é tão ruim ser esquecido. Amar não é morrer por uma pessoa e sim viver com ela, é deixar livre, é confiar, é gostar de alguém por suas qualidades e amar essa pessoa por seus defeitos, enfim, as pessoas me esqueceram.
- E por que você não volta ao seu antigo papel? - Perguntei eu, entristecido.
- Eu não preciso mais, hoje em dia quem faz meu papel é a Ilusão, ela é uma boa atriz e poucas pessoas perceberam a diferença. Nem tudo que é, realmente é. Então hoje em dia o amor é a ilusão dos pecadores. Apenas aqueles que realmente me procuram nas coisas mais simples da vida, como nesse pequeno parque realmente conseguem me encontrar e entender o que é o Verdadeiro Amor.




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Obrigado desde já! E lembrem-se sonhos foram feitos para serem vividos e não apenas sonhados! Lutem por seus sonhos!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Minha vida

Faço tudo diferente
Tudo errado, inconsequente,
Só por que é errado pra você
Não pode ser certo pra mim?
Por que não pode ser assim?

Não sou igual a ninguém
E ninguém é igual a mim
É assim que tem que ser, enfim...

Eu vivo a vida do meu jeito
Como se não tivesse fim
Mais quando eu morrer
Quero que jures pra mim

Quando alguém lhe perguntar:
"Como ele morreu?"
Você irá sorrir e falar:
Contarei a você, como ele viveu.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ballet

Salta aqui, salta ali
A bailarina
Na ponta dos pés
Nunca perde a linha

Roda aqui, roda ali
Como um pião de giro
A bailarina gira,
Sem perder o equilíbrio

Abre aqui, abre ali
Suas pernas em um salto
Parecem feitas de elástico
Boneca em cima do palco

Salta, roda, abre
Sem medo de cair
A bailarina emociona
A todos que sabem sorrir.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

(des)caminhos

Ele vinha, ela ia. Eram opostos que se esbarraram na estrada da vida, e sonharam, planejaram. Ela buscava sempre de forma fria ser realista, e ele lindamente sonhava. Eram bons um com o outro, e sabiam andar de mãos dadas, mesmo que os caminhos nem sempre fossem os mesmo. Ele calmaria, ela furacão. Louca, paciente. Ela era noite, ele dia. Eram sorrisos, noites sem fim, depois calmaria. Eram danças e deitar na grama, sorvete e azul do céu. Ela sempre amarga, ele mel. Ele beijo molhado ela abraço apertado, ela escandalosa ele calado. Eram amigos e confidente, mas nem sempre viviam contentes. Tinham problemas, mas quem não tem, até que num desses chega o desdém. Ela vinha, ele ia. Não mais juntos, porém mais unidos. Eram cúmplices e muito amigos. Existia amor, e devoção, e a inexperiência os deixava no chão. E assim seguiram, pelo caminho. Mas jamais soltaram as mãos.